China e Hong Kong têm os sites mais perigosos, diz estudo

Relatório da McAffee mapeia endereços suspeitos e com excesso de janelas pop-up.
Domínios de Japão e Austrália estão entre os mais seguros.


Quando você precisar comprar um remédio pela internet e encontrar uma farmácia on-line com endereço terminado em ".cn", não vá em frente. O conselho é de Shane Keats, analista responsável pelo relatório sobre segurança na internet divulgado pela empresa McAffee.

Em seu segundo ano, o estudo mostra que 19,2% dos sites terminados em ".hk" (Hong Kong) apresentam risco de infecção para o internauta. Os próximos na lista são os terminados em ".cn" (China - 11,8%) e ".info" (informação - 11,7%). Segundo Keats, sites farmacêuticos estão entre os preferidos pelos golpistas.

Isso não significa, porém, que os sites suspeitos estejam registrados nesses países. Criminosos podem hospedar suas páginas de ataque em servidores estrangeiros para conseguir uma melhor "distribuição geográfica" das pragas virtuais.

O endereço ".com", um dos mais populares, teve 5% de seus sites identificados como perigosos pelo estudo. Os endereços mais seguros foram: ".gov", de uso governamental (0,05%); ".jp", do Japão (0,1%), ".au", da Austrália (0,3%). Foram analisados 9,9 milhões de sites, espalhados por 265 domínios em todo o mundo.

O excesso de janelas de propaganda pop-up e a existência de formulários falsos para coletar endereços de e-mail são alguns dos fatores que levam um site a ser considerado perigoso. Segundo a McAffe, essas páginas surgem, em parte, pela política tolerante de algumas empresas de internet que cobram preço baixo pela hospedagem e não exigem informações aprofundadas sobre seus clientes. Seria a maneira mais fácil de expandir a clientela e manter a competitividade em um mercado com centenas de concorrentes.

Fonte: G1

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