Sucata tecnológica vira 'jóia' nas mãos de artista brasileira

Naná Hayne cria telas e bijuterias -- as 'tecnojóias -- a partir de eletrônicos usados.
Ela chama atenção para lixo eletrônico, que soma 50 milhões de toneladas ao ano.


Essas peças de computador, muitas das quais a artista plástica já conhece por nome, são todas doadas por técnicos em informática. "Quando eles têm algo diferente, guardam e me dão." Até agora, contando somente as bijuterias, foram mais de 500 peças -- nenhuma repetida, segundo Naná. Os preços das "tecnojóias" variam de R$ 10 a R$ 60, e as telas têm valor diferenciado.

Lixo eletrônico
Naná se sustenta com a venda de suas obras, mas afirma que o foco do trabalho não está somente na comercialização das peças. Ela também quer chamar atenção para a questão do lixo eletrônico que, segundo a organização não-governamental Greenpeace, soma 50 milhões de toneladas a cada ano.

"Temos de pensar na reutilização desses componentes, tão pouco duráveis. Os fabricantes não podem apenas colocar um produto no mercado: devem pensar em sua manutenção e destino, depois de descartados."

Fonte: G1

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