O celular caiu na água; e agora?

Uma pesquisa divulgada no ano passado pela empresa SimplySwitch mostrou que só no Reino Unido, 855 mil aparelhos celulares rolam privada abaixo todo o ano. Outros 16 mil vão parar em lavadoras de roupas ligadas. Os números correspondem a 2 em cada 10 celulares comprados no país.

Se você já passou pela situação constrangedora de tentar resgatar o aparelho de um vaso sanitário ou se ele já caiu na piscina, mar ou foi para a máquina de lavar roupas, conheça algumas dicas para tentar recuperá-lo caso o episódio volte a acontecer:
A primeira providência a ser tomada, segundo o gerente de Care da Nokia, Túlio Werneck, é remover a bateria e secar o aparelho. Tente chacoalhá-lo sobre uma toalha e seque todas as áreas possíveis.

"Recebemos muitos celulares que foram parar no forno microondas ou foram secados com secadores de cabelo assim que caíram na água. Ambas as práticas são extremamente proibidas, pois podem causar curto-circuito ou a perda total do aparelho", alerta Henrique de Freitas, gerente de marketing e produtos da Motorola.

Também é preciso deixar a curiosidade de lado e não recolocar a bateria e ligar o celular. "Ligar o equipamento para ver se ainda ver se ele funciona pode danificá-lo completamente", explica.

Os fabricantes recomendam que o aparelho seja levado à uma assistência técnica antes de ser ligado. Vale lembrar que, quando um aparelho cai na água, perde a garantia. Assim, será preciso pagar pelo conserto —se tiver.

Chip em ordem

Diferente da bateria, os chips são acessórios mais resistentes. Retire-o do aparelho e seque-o também. Tente testá-lo em outro celular. Se você costuma salvar os contatos da agenda telefônica direto no chip, não terá problemas com seus contatos caso o celular não volte a funcionar.

As operadoras de telefonia e alguns serviços na Web permitem criar um backup da agenda de contatos. Alguns são pagos, outros são gratuitos.

Fonte: Uol